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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

CURSO DE HIGIENE OCUPACIONAL EM JOÃO PESSOA COM RENOMADO HIGIENISTA




DESCONTO ESPECIAL PARA MEMBROS DO CPR-PB !!!


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Thaís Regina Macedo Bezerra
Técnica em Segurança do Trabalho - MTE . 1211
Representante Comercial - CORE PB . 5378
Digitador Soluções Ergonômicas
Revista Proteção
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Segurança do Trabalho
Estilo de Vida!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Perigo quase invisível

Perigo quase invisível

Muitas vezes ignorados, mas presentes nas atividades cotidianas dos canteiros, substâncias e compostos químicos podem penetrar no organismo por via respiratória, pele e mucosas, causando danos à saúde


Reportagem: Juliana Nakamura

Marcelo Scandaroli


Presentes em tintas, solventes, produtos de impermeabilização, adesivos, cimentos e em uma infinidade de materiais, os agentes químicos são substâncias, compostos ou produtos cujas minúsculas partículas são capazes de penetrar no organismo humano na forma de poeiras, fumos metálicos, gases, vapores, etc.

As consequências mais comuns do contato com essas substâncias são doenças de pele e respiratórias. Uma das mais graves é a silicose, doença pulmonar provocada pela inalação de poeiras minerais presentes na manipulação, quebra ou corte de materiais como areia, argamassa, azulejo, brita, cerâmica, concreto e tijolos. Dependendo do material ao qual a pessoa é exposta, bem como do tipo e tempo de contato, outros problemas ainda mais sérios podem acontecer, de intoxicações a lesões no sistema nervoso central ao câncer.

"Infelizmente ainda nos deparamos com muitos atos de negligência aos riscos provocados pelos agentes químicos", comenta Andreia Kaucher Darmstadter, superintendente do departamento de Segurança do Trabalho do Serviço Social da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Seconci- MG). Ela explica que isso se deve, em grande parte, ao fato de os danos provocados nem sempre serem notados imediatamente.

Medidas de prevenção
Andreia lembra que todos os empregados de uma obra, antes do início das atividades, devem ser submetidos a curso mínimo de seis horas visando a garantir a segurança. Este treinamento deve passar instruções e medidas a serem adotadas para proteção dos trabalhadores quando houver exposição a agentes químicos.

Além disso, reuniões periódicas acompanhadas pelos profissionais de segurança são importantes para disseminar o conhecimento sobre riscos dos agentes químicos. "É fundamental haver programa com medidas de controle a serem adotadas quando, em qualquer fase da obra, os riscos detectados ultrapassarem os valores limites das normas", diz Andreia.

Armazenamento
Muita cautela deve ser adotada no armazenamento de produtos químicos. Aqueles que serão utilizados por longo período de tempo devem ser armazenados corretamente no almoxarifado (devidamente identificados e fechados), conforme orientações do fabricante. Além disso, produtos tóxicos e perigosos precisam ser mantidos sobre áreas impermeáveis, capazes de reter eventuais vazamentos. Da mesma forma, materiais finos e pulverulentos devem ser estocados cobertos, ao abrigo do vento.

Os equipamentos de proteção individual (EPIs), como luvas, botas, óculos e máscaras respiratórias, devem ser sempre utilizados. Eles evitam, por exemplo, a exposição à poeira nas atividades de peneiramento da areia, polimentos e cortes de concretos e pedras, trabalhos com gesso, serviços de acabamentos e na limpeza. Também protegem contra a absorção de produtos tóxicos pela pele, que podem causar desde dermatites até intoxicação.

SINALIZAÇÃO 
A sinalização do ambiente de trabalho também é indispensável para alertar sobre riscos e a necessidade de utilização dos equipamentos de proteção.

TheAllPhoto/Shutterstock/Bakelyt/Shutterstock


Sinais de obrigação: desenhos brancos sobre fundos azuis em placa de formato circular. Utilizados para indicar obrigatoriedade de uso de EPI. São usados, por exemplo, para lembrar a necessidade de uso de máscaras de respiração e devem ser colocados próximos às betoneiras, a recintos fechados de pintura e de aplicação de gesso.
Sinais de perigo: cartaz ou placa com desenho preto em fundo amarelo. Usado para indicar situações de atenção, precaução, verificação ou atividades perigosas, como no acesso aos locais de trabalho onde substâncias tóxicas e inflamáveis são utilizadas.


INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
As empresas que fornecem produtos químicos são obrigadas a apresentar as Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQs), que são fonte de consulta de dados sobre sua composição e manuseio de forma a garantir a saúde do trabalhador.

Também beneficiam o meio ambiente ao trazer informações ecológicas sobre descarte do material e da embalagem. Em hipótese alguma um produto químico deve ser recebido em canteiro sem acompanhamento de sua FISPQ.

A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) que padroniza as FISPQs internacionalmente. No Brasil, a Norma Regulamentadora 26 (NR 26), revisada em maio de 2011, estabeleceu a obrigatoriedade da adaptação das FISPQs ao GHS a partir de 1° de junho de 2015 para misturas químicas.

Antecipando-se a essa determinação, algumas empresas da construção civil já disponibilizam as FISPQs atualizadas. A Weber Saint-Gobain, por exemplo, já disponibiliza as FISPQs de suas argamassas, de acordo com as novas normas.

Confira na versão online dessa reportagem, em www.equipedeobra.com.br, como é a FISPQ do produto "Reformas Rolado Quartzolit", da Weber Saint-Gobain.

PRINCIPAIS AGENTES DE RISCO

Fotos: Marcelo Scandaroli Poeiras metálicas
Quando: 
durante o corte de vergalhões
Riscos:
 doenças do sistema respiratório
Como evitar:
 uso de máscaras ou equipamento de proteção respiratória, óculos e luvas

Poeiras alcalinas
Quando:
 manipulação e transporte de cal e cimento
Riscos: 
doenças pulmonares crônicas, dermatites, urticária, conjuntivite, inchaço das membranas
Como evitar:
 uso de máscaras ou equipamento de proteção respiratória, óculos e luvas
 Fotos: Marcelo Scandaroli

Fotos: Marcelo Scandaroli Poeiras minerais
Quando: 
corte de rochas minerais, carregamento e descarregamento de areia, corte de revestimentos e telhas cerâmicas
Riscos:
 fibroses, bronquite, asma e câncer
Como evitar: 
uso de equipamento de proteção respiratória, óculos e luvas. A realização de cortes a úmido ajuda a evitar a dispersão da poeira

Poeiras vegetais
Quando:
 corte e lixamento de madeira
Riscos: 
rinite alérgica e adenocarcinomas
Como evitar:
 uso de máscaras ou equipamento de proteção respiratória, óculos e luvas
 Fotos: Marcelo Scandaroli

Fotos: Marcelo Scandaroli Fumos metálicos
Quando:
 operação de corte e soldagem a quente
Riscos:
 doença pulmonar obstrutiva, febre dos fumos metálicos e intoxicação
Como evitar:
 uso de equipamento de proteção respiratória, óculos, luvas e botas

Produtos químicos
Quando:
 manipulação de ácido muriático e clorídrico, aguarrás, argamassas, desmoldantes, primer, resinas, thinner, tintas, vernizes, etc.
Riscos: 
dermatite de contato, intoxicações, reações inflamatórias na pele e nas vias respiratórias superiores, lesões na mucosa dos olhos, câncer, lesões no sistema nervoso central
Como evitar:
 uso de equipamentos de proteção obrigatórios, como luvas, óculos e máscaras ou equipamento de proteção respiratória
 Fotos: Marcelo Scandaroli

Fotos: Marcelo Scandaroli Gases, névoas e vapores
Quando: 
operações de corte e soldagem a quente, pintura com pistola, manuseio de produtos químicos que podem evaporar quando expostos à temperatura ambiente
Riscos: 
efeitos asfixiantes (dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte), efeitos irritantes (irritação das vias aéreas superiores, pele e mucosa dos olhos), danos ao sistema nervoso, a diversos órgãos do corpo e ao sistema formador de sangue. Aumento da probabilidade de asma ocupacional
Como evitar: 
uso de equipamentos de proteção obrigatórios, como luvas, óculos e equipamento de proteção respiratória

Fonte: Adaptado de "Segurança Química na Indústria da Construção", Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro).


http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/52/perigo-quase-invisivel-muitas-vezes-ignorados-mas-presentes-nas-267864-1.asp

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

PPRA: visão ocupacional de cada empresa


PPRA: visão ocupacional de cada empresa



Por Eli Almeida
Campina Grande/PB


As condições de trabalho de cada empresa devem ser tratadas de maneira diferente. Seus programas ocupacionais, lógico, devem atender a realidade de cada ambiente. O PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais é um destes programas que deve ter essa visão real do setor de trabalho. Muita das vezes profissionais querem estes programas prontos. A idéia é que copiando e colando dos outros, estar se fazendo, por exemplo, um programa perfeito, capaz de atender às necessidades da empresa. 

Mas, não é bem assim. O PPRA é um programa específico para cada posto de trabalho, por isso,  cada posto de trabalho necessita de uma interpretação diferente e é justamente isso que altera de empresa para empresa. Então o colar e o copiar não é a metodologia recomendada para um eficiente programa.  É necessário ter conhecimento de cada realidade. 
Deve-se empregar um conhecimento técnico apurado. E para isso, não se pode  apegar apenas em modelos prontinhos. Temos que botar a cabeça pra funcionar. Deixar de querer as coisas fáceis, vindas do céu, prontas nas mãos. Para quem é estudante de segurança do trabalho, ainda há tempo. Exijam de seus professores que eles ensinem como elaborar o programa de prevenção de riscos ambientais.  Na verdade, o que se observa é que muitas instituições de ensino, seja de curso técnico ou de especialização, estão deixando a desejar quanto a aprendizagem dos alunos sobre a confecção deste documento. 

Entretanto, o PPRA em sua metodologia exige que devemos ir para o “chão de fábrica”, coisa que poucos fazem; anteciparmos os meios de prevenção, reconheçer e identificar os perigos e riscos de cada setor de trabalho, conheçer sua trajetória e o que isso pode agravar na saúde dos empregados. Identificar as funções e quantos funcionários estão expostos, entender o processo produtivo, observar o maquinário e seus perigos operacionais, saber o que os trabalhadores fazem e de que maneira fazem, qual tempo de exposição que eles têm diante de agentes ambientais. 
É nossa obrigação conversar com os trabalhadores e trabalhadoras, dialogar sobre a ocorrência de lesões ou de doenças do trabalho, pesquisar na literatura médica ocupacional sobre possíveis danos à saúde deles, verificar se no ambiente analisado existe medidas de controle coletivo, recomendar, caso necessário, avaliações quantitativas.

Devemos definir um Plano de Ação em parceria com os responsáveis pela gestão da empresa. Estabeleçer prazos para as atividades propostas. Priorizar as ações que tenham como foco a eliminação dos perigos no ambiente. Esse controle pode ser feito na fonte do perigo, na trajetória do agente até o trabalhador ou no trabalhador. Indique à necessidade de treinamentos, controles administrativos, monitoramento médico por meio de exames períodicos, dentre outros.

O PPRA requer uma gestão constante. Sendo assim, se faz necessário monitorar suas ações recomendadas no Plano de Ações, envolver parceiros da empresa neste processo, incluir a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Portanto, não se preocupe em criar apenas modelos dos outros, faça do seu jeito, conforme previsto na Norma Regulamentadora 9. Sua prioridade deve ser para melhorar ambientes de trabalho tornando saudáveis para as pessoas, pois é nele que convivem e passam boa parte de suas vidas.

II Seminário Sobre Segurança e Saúde do Trabalhador do Vale do São Francisco


II Seminário Sobre Segurança e Saúde do Trabalhador do Vale do São Francisco
27 e 28 de novembro de 2012
Petrolina - PE

Como locar andaime fachadeiro



Edição 135 - Outubro/2012

Como locar andaime fachadeiro

Equipamento deve atender aos requisitos da NR-18 e da NBR 6494, além de conter nas peças a identificação do fabricante, tipo, lote e ano de fabricação

Juliana Nakamura

Marcelo Scandaroli
Os trabalhos em superfícies verticais requerem dispositivos especiais que deem mobilidade ao trabalhador, proporcionando bons índices de produtividade sem comprometer a segurança. O andaime fachadeiro busca atender essa demanda. O equipamento é indicado para a realização de serviços de alvenaria e acabamentos em fachadas de edifícios residenciais e comerciais. Também pode ser utilizado na manutenção em fachadas, na indústria e em obras de infraestrutura como, por exemplo, na montagem de ferragens e fôrmas de concreto.

Esse tipo de andaime tem como principal característica contar com painéis de largura e altura adequadas para o trânsito de pessoas e materiais por toda a fachada. Dessa forma o operário tem acesso a toda extensão da fachada sem precisar passar de uma torre individual de andaime para outra.

Especificação
O mercado oferece uma ampla variedade de andaimes fachadeiros. O mais usual é o andaime fachadeiro modular, composto por painéis metálicos simples e/ou com escada tipo marinheiro acoplada, diagonal X de travamento, guarda-corpo horizontal, barras de ligação, pisos metálicos e/ou elementos horizontais que servem para suportar o piso em madeira, além de escada interna com alçapão.

Há também os fachadeiros multidirecionais, que são compostos por postes com rosetas e/ou estribos multidirecionais, travessa horizontal de travamento com engate e pinças, travessa diagonal (vertical e horizontal) com engate e pinças, piso metálico e/ou apoios para forração em piso de madeira, além da opção de escada interna. 

Esse andaime é mais utilizado em obras de infraestrutura e industriais. Além disso, tem custo de venda e locação superior ao do andaime fachadeiro modular.

Para Ubiraci Espinelli Souza, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e diretor da Produtime, o andaime fachadeiro pode ser boa opção tanto na construção de um sobrado quanto de um edifício. Mas ele é mais vantajoso quando o seu tempo de permanência na obra não é muito longo. "Se o edifício é muito alto, a estrutura montada no primeiro andar pode ficar ociosa muito tempo, o que eleva o custo de locação. Nesse caso, o balancim torna-se a melhor opção", diz Espinelli. Ele lembra que, ao programar o uso desse tipo de equipamento, deve-se levar em conta seu tempo de montagem. De forma geral, para uma estrutura de 100 m² são necessários dois homens e um dia de trabalho.

Cotações de preços e fornecedores
Acessórios, metragem e complexidade do projeto definem o preço do andaime fachadeiro. Normalmente esses equipamentos são alugados por metro quadrado de fachada, mas há projetos específicos considerando interferências e soluções técnicas que podem ser cobradas. Nesse caso, o preço passa a ser global. É possível encontrar empresas que alugam e vendem andaimes fachadeiros em todo o Brasil. Um critério para avaliar a procedência de uma fornecedora é checar se os equipamentos que ela oferece correspondem às normas de fabricação, como a NBR 6494.

No ano passado, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou uma portaria exigindo que o mercado deixe de utilizar painéis, tubos, pisos e contraventamentos dos andaimes sem identificação do fabricante e referência do tipo, lote e ano de fabricação, tudo exposto no corpo do equipamento. Segundo a portaria, essas gravações devem constar "de forma aparente e indelével" nas partes dos andaimes. 

No momento da contratação é importante que fique bem claro o que o fornecedor está oferecendo e se a contratação inclui montagem, bem como a equipe de técnicos que irá prestar auxílio na obra.

Logística
O transporte do equipamento deve ser acordado previamente em contrato Quando de responsabilidade da locadora, é entregue no endereço indicado, mediante nota fiscal e checklist de peças. Quando contratado frete à parte, duas verificações são necessárias: uma na retirada das peças no locador e outra na chegada no canteiro de obras. O armazenamento, se necessário, deve ser feito em local seco, coberto e protegido de intempéries. Vale lembrar que as locadoras costumam cobrar multas por avarias decorrentes do mau uso dos equipamentos.

Cuidados de execução
Andaimes fachadeiros têm montagem simples. Mas é importante que ela seja precedida de planejamento e acompanhada de cuidados para garantir a segurança dos trabalhadores. A área sob a plataforma de trabalho, por exemplo, precisa ser devidamente sinalizada e delimitada, sendo proibida a circulação de trabalhadores dentro daquele espaço.

De acordo com a NR-18, os equipamentos jamais devem receber cargas superiores às especificadas pelo fabricante. A carga deve ser distribuída de modo uniforme, sem obstruir a circulação de pessoas, e deve ser limitada pela resistência da forração da plataforma de trabalho. Além disso, a movimentação vertical de componentes e acessórios para a montagem e/ou desmontagem do andaime deve ser feita por meio de cordas ou por sistema próprio de içamento.

As boas práticas relacionadas à montagem de fachadeiros preveem, ainda, que os montantes tenham seus encaixes travados, assim como os painéis e as peças de contraventamento. Os andaimes fachadeiros precisam dispor, ainda, de proteção com tela de arame galvanizado ou material de resistência e durabilidade equivalentes, desde a primeira plataforma de trabalho até pelo menos 2 m acima da última.

ENTREVISTA - GIOVANI PONS SAVI

Segurança em altura

Quais são os principais riscos aos quais os trabalhadores estão expostos no uso de andaimes fachadeiros?

O principal risco no uso de qualquer tipo de andaime é a queda do trabalhador ou de materiais. Para minimizar esses riscos é importante que o equipamento seja devidamente montado, assim como são obrigatórios o uso do cinto de segurança tipo paraquedista e o cumprimento das determinações das NRs 18 e 35 sobre trabalho em altura. As condições climáticas também devem ser avaliadas pois ventos fortes e chuvas diminuem as condições de segurança e potencializam os riscos de acidentes do trabalho.

A que itens a construtora deve estar atenta na hora de contratar o equipamento?
A empresa deve checar se há responsável técnico pelo dimensionamento do andaime e se o mesmo atende à NR-18 e à NBR 6494.
acervo pessoal
 
'As condições climáticas devem ser avaliadas pois ventos fortes e chuvas diminuem as condições de segurança e potencializam os riscos de acidentes do trabalho'
Giovani Pons Savi, consultor em segurança no trabalho
 
Quais são os principais cuidados que devem ser tomados na montagem?
As montagens devem ser precedidas de projeto e acompanhadas de sua respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Além disso, o fabricante deve fornecer manual que contenha no mínimo: a) especificação de materiais, dimensões e posições de ancoragens e entroncamentos; e b) detalhes dos procedimentos sequenciais para as operações de montagem e desmontagem. Entre outros cuidados, também deve ser observado se todos os trabalhadores são qualificados e receberam treinamento específico para o tipo de andaime em operação.

NORMAS TÉCNICAS

 NR-18 (itens 18.15.19 a 18.15.25
 NR-35 Trabalho em Altura
 ABNT NBR 6494:1991 - Segurança nos Andaimes


Colaboração:
Ribamar Gomes
AFT - STRE-PB

terça-feira, 2 de outubro de 2012

C O N V I T E - 180ª reunião ordinária


C  O  N  V  I  T  E 
180ª reunião ordinária 

Data:  9 de outubro de 2012
Horário:  9 da manhã
Local:  SINDUSCON-João Pessoa




HORÁRIO


P   A   U   T   A

9:00 - 9:30

Abertura dos trabalhos e leitura da ata da 179ª reunião ordinária


9:30 - 9:50

Exibição de vídeo


9:50 - 11:20

Palestra Benefícios da Previdência Social em decorrência de acidentes do trabalho”, a ser proferida por Sandra Benevides - técnica do seguro social da gerencia do INSS em João Pessoa



11:20 - 11:30


Seminário sobre a NR-18 para juízes e procuradores do trabalho - sorteio de inscrições para membros do CPR-PB


11:30 - 11:40

Informes gerais


11:40

Encerramento


Um abraço,

José Hélio Lopes Batista  -  coordenador
Valentina de Andrade Maia  -  vice-coordenadora
Rene Selmer - 1º secretário
Laercio José da Silva - 2º secretário



        
        - Reportagem “O amianto mata” publicada na revista Carta Capital -



        - Divulgação da palestra “Embargo de obra e prevenção de acidentes”
          conduzida pelos auditores Carlos Pontes e Soraia Pinheiro (SRTE-PB) -




- Flagrantes da 179ª reunião ordinaria -

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Indústria paraibana inova gestão de segurança no trabalho


Por Eli Almeida

Campina Grande/PB

É na indústria que iniciativas inovadoras em saúde e segurança vêm contribuindo para diminuição dos casos de acidentes de trabalho. São práticas simples que melhoram as condições do ambiente ocupacional. Uma das últimas inovações no segmento industrial paraibano é a criação de um carrinho industrial abastecido com equipamentos de proteção individual, (EPIs) como: luvas, protetores auditivos, óculos de segurança, entre outros, para serem distribuídos nos próprios postos de trabalho dos funcionários.

A ideia inovadora é da indústria de calçados Cambuci, localizada na cidade de Bayeux. A entrega do EPI no “chão de fábrica” surgiu devido os empregados não procurarem o serviço de segurança para realizarem a substituição de equipamentos de segurança. Todo procedimento de distribuição dos equipamentos seguem os parâmetros estabelecidos na legislação de saúde e segurança no trabalho.
Em dias determinados pelo Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) o carrinho de EPI percorre todos os setores produtivos da empresa fazendo a distribuição de equipamentos de proteção individual. A inovação na gestão da prevenção de acidentes e doenças ocupacionais é elogiada pelos trabalhadores, uma vez que eles não precisam deixar seus postos para receberem novos EPIs. O fornecimento dos equipamentos de proteção individual para os trabalhadores atende todos os requisitos previsto pela Norma Regulamentadora 6 do Ministério do Trabalho e Emprego.

Foto: Eli Almeida

Gestão do EPI na empresa: produção sustentável para todos


Por Eli Almeida

Campina Grande/PB

Uma gestão eficiente dos equipamentos de proteção individual é essencial para controle de lesões e de doenças originadas no ambiente de trabalho. Com isso, pode se garantir uma produção sustentável para as pessoas em seus postos de trabalho. Podemos definir que EPI é todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador para a proteção contra riscos que ameace a sua saúde e segurança no trabalho. Com relação à segurança das pessoas no trabalho, pode se afirmar que o EPI não é a única medida de controle para evitar lesões ou doenças ocupacionais.
Sendo assim, outras medidas de controle no local de trabalho devem ser implantadas no sentido de reduzir ou até eliminar riscos de acidentes e de doenças. Uma vez não conseguindo controlar as possibilidades de lesões, seja na fonte ou ainda na trajetória e no ambiente de trabalho, torna-se necessário fazer esta proteção nas pessoas com o uso de EPI adequado ao perigo em que elas estejam expostas.
Quanto ao uso do EPI na empresa, a NR - Norma Regulamentadora 06 define obrigações, tanto para o empregador, quanto para os trabalhadores. Para isso, a empresa é obrigada a fornecer ao empregado EPI adequado ao perigo existente em sua atividade, gratuitamente, em perfeito estado de conservação. O empregador deve orientar o empregado sobre o uso correto, treinar, exigir, fiscalizar seu uso, substituir quando for danificado ou extraviado. Já o trabalhador tem por obrigação usar, bem como responsabilizar por sua guarda e conservação, além de cumprir todas as determinações adotadas pelo empregador.
Para que o Equipamento de Proteção Individual seja comercializado e usado pelas pessoas no ambiente de trabalho, ele deve ter o registro do C.A - Certificado de Aprovação, emitido pelo MTE - Ministério do Trabalho e Emprego. Na verdade, o EPI é necessário para controle dos perigos no trabalho. Portanto, sua adoção na empresa é de grande importância para proteção do trabalhador. 
Para todas as regiões do corpo humano existe a possibilidade de fazer um controle de acidentes por meio da utilização do EPI. Neste sentido, para cada parte do corpo humano, seguem as seguintes recomendações de segurança: proteções para cabeça e seus órgãos, dos membros superiores e inferiores e da região do tronco. Para uma utilização eficiente do Equipamento de Proteção Individual, a empresa deverá estabelecer um cronograma para substituição periódica, seguir recomendações técnicas para indicação dele, bem como promover atividades educacionais sobre o uso e conservação. O EPI deve proporcionar conforto para seus usuários, isto deve ser levado em consideração na sua aquisição, aliás, este conforto é fundamental para uma jornada de trabalho produtiva.



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